domingo

Mallorca (Espanha)

Maiorca é um destino muito procurado por alemães, russos e ingleses. Junto à costa torna-se um verdadeiro inferno pela sobrelotação dos hotéis e praias. Foi a primeira vez que vistamos esta ilha. Em ano de crise pensamos optar por destinos pouco dispendiosos. Pois bem o barato saiu caro. Uma viagem de 10 dias em que iríamos gastar 900 euros (dois adultos e uma criança) com alojamento, voos e meia pensão, ficou no triplo. Porquê? Tudo em Maiorca é paga a preço de ouro. Para terem um exemplo uma garrafa de água de 0,50l custa 3 euros. Portanto, quem pensa que vai gastar pouco engana-se. Voamos pela Ibéria e alugamos um carro no aeroporto para nos deslocaremos pela ilha. Ficamos alojados na zona oriental da ilha num hotel de 3 estrelas, sobre lotado e com quartos sofríveis.
Palma de Maiorca, a capital, é uma cidade agradável, como todas as cidades espanholas, cheia de vida e com inúmeras ofertas comerciais. Em plena Praça Maior os artistas de rua sucedem-se nas mais variadas especialidades.
A paisagem costeira é de facto linda. Maiorca é uma ilha grande, que nos faz ter a sensação de estarmos em terra continental. As praias são pequenas na sua maioria, mas muito bonitas. O único senão é a sobrelotação nas que estão próximas dos hotéis.
Uma alternativa às praias apinhadas de pessoas são os passeios na montanha e pelas cidades mais rurais. A montanha reserva surpresas agradáveis: piscinas com água da montanha, animais e aves diversas são uma combinação agradável aos sentidos.


A Sé Catedral em Maiorca é um belissimo monumento que vale a pena visitar. Ao fundo tem em exposição uma escultura de António Gaudi.

Barcos de cruzeiro passam por Palma de Maiorca diariamente.
Porta da Catedral.
Ruas circundantes da catedral-
Um pormenor de uma porta. As ferragens são em prata.

Artista de rua na Praça Maior.

Uma praia da zona norte.
Um aspecto de uma vila serrana.
O interior da ilha esconde verdadeiros tesouros. Mercados e feiras de artesanato onde se podem adquirir boas frutas e peças de joalharia interessantes. Maiorca tem fama pelos seus mercados e feiras.
A ilha tem uma paisagem rural lindíssima, em certas zonas idêntica ao Algarve português, repleta de amendoeiras, alfarrobeiras e figueiras. O mesmo legado deixado em Portugal pelos árabes. Também aqui a ocupação árabe deixou a sua marca.


Uma imagem da piscina do hotel em que ficamos. Impossível usa-la antes das 19 horas. Por voltas das 8 da manha a comunidade inglesa ocupava todos os espaços livres da piscina. Como também não gostamos de permanecer muito tempo num local, sobretudo de férias, saiamos de manha e voltávamos para jantar. Assim conseguimos visitar toda a ilha nos dez dias que ficamos.


Um destino que dificilmente iremos repetir. No entanto vale a pena visitar pelas suas paisagens e clima muito agradável, inclusive a agua do mar, quente e límpida. Quem optar por este destino, alugue um carro (cerca de 300 euros para dez dias) e percorra a ilha. Tem paisagens, sobretudo no norte, deslumbrantes. Outro conselho é optar por hoteis rurais em vez de hoteis costeiros. Os hoteis rurais tem psicina e a vantagem de terem mais calma e sossego. Os hoteis costeiros, na zona de Magaluf e Cal Dor, a riviera de Maiorca, estão sempre apinhados no verão. Se for com meia pensão, opte por comprar comida nos supermercados e fazer uma refeição mais leve durante o dia, porque o preço das refeições nos restaurantes ronda os 20 euros por pessoa.

sábado

Grécia - Ilha de Creta


Creta é a maior ilha da Grécia e do mar Mediterrâneo. Situa-se a sul do mar Egeu e segundo a lenda é ali que existe o Labirinto do Minotauro. A capital é Hiraclion.

Creta é uma ilha com um relevo muito entre cortado e montanhoso. O pico maia alto situa-se acima dois dois mil metros. A melhor forma de visitar a ilha é alugar um carro. Ainda existem boas praias quase desertas. É uma ilha cuja paisagem tem oliveiras, vinhas e pomares. Muito frequentemente também se vêem rebanhos de ovinos e caprinos. Nós optamos por alugar um carro, até porque na altura viajamos com uma criança muito pequena e o carro facilitava muito a nossa exploração da ilha. Cuidado com os condutores locais, conduzem de uma forma louca.
Ilha de muitos portos, em todas as pequenas cidades existem marinas onde é possível ver barcos de viajantes. Creta é um destino de marinheiros.
Knossos, em ruínas, deixa adivinhar outrora um civilização prospera, quando por cá ainda estávamos nas cavernas. Segundo a lenda é aqui que está o labirinto do Minotauro. Visita obrigatória. Leve chapéu e água. A temperatura em Creta no verão é muito quente.
Knossos
Idem
É um sitio muito turístico, e os visitantes são ás centenas.
A arquitectura nas pequenas cidades não é muito cuidada, são casas funcionais, lembrando um pouco as nossas construções algarvias, mais tradicionais.
As praias são lindíssimas, pequenas, quase sem gente, pelo menos as mais distantes das povoações e, quentes a lembrar as caraíbas.
A comida é muito saborosa e os gregos simpáticos dentro do normal. Não são servis, mas não são desagradáveis. Sentimo-nos bem em Creta, mas a Grécia é um destino muito caro, o que fez com que adiássemos a visita a outras ilhas. Nesta altura em que vivem uma crise económica enorme ainda é mais caro.

Shania é uma cidade portuária que faz lembrar Veneza. Situada a noroeste da ilha tem uma das praias mais famosas do mundo: a praia do Zorba, onde decorreram as filmagens de "Zorba, o Grego.
Praia do Zorba : agua quente e um sol abrasador.
Um aspecto da costa.

Shania.




Museu de Hiraclion. Vale a pena visitar este museu. O seu espólio é de facto muito rico e interessante.
Cuidados: Verifique sempre se o hotel que marcou está bem localizado, muitas vezes estão isolados em zonas limítrofes da cidade. Os transportes públicos não são muito frequentes por isso convém alugar um carro. Em todos os locais existem empresas de aluguer de carros. Os preços são competitivos, por isso verifique onde é mais barato. Se vai viajar para a Grécia, fique sabendo que vai gastar muito dinheiro.