Férias na Neve - Andorra

Andorra é um pequeno país Europeu situado num enclave nos Pirenéus entre o nordeste de Espanha e o sudoeste de França. O principado é hoje um país prospero devido ao aumento do turismo nas ultimas décadas, principalmente turismo de desporto, neste caso o sky.
Andorra la Vella, a capital, é uma cidade simpática, situada num vale entre montanhas. Em Dezembro tudo está gelado e até os repuchos das fontes gelam.
Há várias formas de chegar a Andorra: de carro, uma longa viagem, cansativa e em que é melhor levar mais condutores.
Outra forma, a que nós adoptamos, é de avião. Compramos viagem na easyjet com rumo a Toullose, França, cidade situada a cerca de 180Km de Andorra. Alugamos um carro pela net, numa das muitas empresas sediadas no aeroporto. Optamos por fazer a viagem desta forma, um pouco para ficar a conhecer melhor aquela zona de França. Outra opção é apanhar avião para Barcelona, mais perto e onde o aluguer dos carros é muito mais barato.

O tema dominante nesta época do ano, Dezembro depois do Natal, é a neve e quase toda a gente logo de manha sai à rua com fatos de neve. O objectivo de muitos é praticar sky. Se ainda não possui roupa de neve e está a pensar adquirir lá por imaginar ser mais barato, por ser zona livre de impostos, não faça isso. Á excepção dos grandes centros comerciais, situados fora da cidade, os preços são altíssimos. Mesmo nesta época que costuma ser de saldos, os preços são para bolsas bem recheadas. Por isso, o nosso conselho é que leve de cá o necessário para se proteger do frio se pensa em ir praticar sky.
Como já dissemos Andorra é um sitio caro, como tal até o aluguer do equipamento é caro. Não alugue pela internet. Nas estâncias de ski existem lojas que alugam equipamento, pela net e no local. O preço é sempre muito alto. O truque é alugar skis e botas nas lojas de beira de estrada, nas aldeias mais isoladas, mas perto das estâncias. O aluguer é muito mais barato e o serviço muito melhor. Passando a caminho da estância aluga o equipamento e no final do dia no regresso entrega-o. Muito simples.

Arinsal é uma estância simpática , com um ambiente muito bom, onde se cruzam quase todas as nacionalidades. Crianças de tenra idade ( 2 3 anos) até pessoas acima dos 70, todos se divertem com a pratica desta modalidade.


Pal é a nossa estância preferida. O acesso muito fácil ás pistas de aprendizagem ( ao contrario de Arinsal) torna esta estância um lugar muito frequentado. É interessante observar a mancha de cor em contraste com o branco da neve. Um ambiente descontraído e salutar. O acesso às pistas ( forfait) não é barato nesta zona. Por isso será preferível encontrar outra estância nesta zona de França, mais barata certamente. Em Dezembro próximo iremos estar noutra estância em França, cujos preços são muito menores que em Andorra e fica apenas a 40 km de lá.

Tailândia - Ilhas Phi Phi

Partimos de Ao Nang, em Krabi e tivemos que apanhar um barco ( o da foto) para rumar-mos às ilhas Phi Phi. Chegar lá não é tarefa fácil, uma vez que a unica via é o mar. Não existem carros, nem aeroporto. Uma viagem de algumas horas ( mais ou menos duas) num barco atolado de gente e de malas. O arquipélago fica situado no mar de Andaman muito perto do Indico. É reserva natural desde 1983 e apesar de ser visitada por milhares anualmente continua a manter a sua beleza natural. As ilhas de Sonho são destino dos escandinavos há muito. É um destino longínquo na Tailândia que merece bem o esforço da viagem. Aguas quentes ( muito mesmo) e natureza que não acaba mais, faz-nos pensar que o paraíso é ali.
Chegada ao porto de Phi Phi Don a maior ilha do arquipélago. Um mar de gente que chega e parte duas vezes ao dia. No cais existem, logo à chegada existem homens a oferecerem-se como guias e para transportar as malas. Claro que não é um serviço gratuito. A ilha é tão pequena e é tudo tão concentrado que será difícil não encontrar o seu hotel o outro alojamento. Apenas existe um hotel construído em betão, o único que ficou de pé aquando do tsunami. Como viajamos com destino programado, tínhamos reservado estadia nesse hotel ( diária de 25 euros).
A melhor forma de garantir que encontra alojamento é marcar pela internet ( Site do Agodá) previamente. Mas, se quiser ir à sorte, pode sempre tentar as centenas de Guest House disponíveis por lá, de todos os preços ( de 1 euro de diária a 40 0u 50 euros) , só terá que perder algum tempo a procurar com as malas atrás de si, ou seja a puxa-las. Por lá não existem táxis , apenas motorizadas e bicicletas.
Phi Phi Lay, a ilha do filme a Praia. A unica forma é ir de táxi boat. Pode negociar o preço com o dono do barco e conseguir um preço muito bom ( cerca de 15 euros pela familia toda), no entanto convem deixar claro o tempo que quer ficar, senão arrisca-se a estar muito pouco tempo, uma vez que o objectivo do homem é ir arranjar outro cliente. A ida foi bastante assustadora. No lado norte da ilha o mar estava bastante agitado e as vagas tinham mais de 1,5 de altura. O barco de madeira agitava-se, subia na onda e descia com um bater de tábuas que fazia adivinhar que se ia desfazer. Tendo em conta que os coletes de salvação estão velhos e comidos do sol, de pouco no serviriam se o barco se voltasse. Quando finalmente entramos na praia foi um alivio.
Um barco- bomba de gasolina. A unica forma de abastecer os muitos barcos que circulam por ali.
Para quem gosta de mergulho tem aqui uma boa oportunidade de apreciar as muitas especies existentes. Esta é uma das principais actividades da ilha. Há barcos que organizam excursões de mergulho diariamente.
Outro aspecto de Phi Phi Lay.
Doctor Fish, é o "médico"mais procurado. Tem psoriase? Calosidades? Peles mortas nos pés? Experimente. Por 12 euros (um pouco caro) tem direito a mais ou menos 15 minutos de tratamento.
Os peixes gatos bébes juntam-se às centenas para se deliciarem com os nossos pés e pernas. Faz imensa impressão, cócegas mesmo. No final tem a pele lisa e macia.

A entrada da praia mais bonita da ilha de Phi Phi Lay, senão uma das mais bonitas do planeta.
Praia esmeralda em Phi Phi Don.
Praia verde em Phi Phi Don. A ilha tem duas lagoas, a verde e a esmeralda. Apenas do alto da ilha é possível ver essa maravilha.
Praia verde, lado ocidental da ilha.
Uma rua da ilha. Ali tudo se vende.
Outra rua.
Um aspecto dos seus magníficos rochedos.
A parte povoada da ilha. A maioria das construções são de madeira. Ao fundo, lado esquerdo o Hotel Phi Phi, o edifício mais alto da ilha e um ponto de referencia em caso de tsunami. O único de sobrou do tsunami de 2004.
Do miradouro, depois de uma penosa subida com sol e muita humidade atmosférica, é possível ver esta imagem. Do lado ocidental a lagoa azul e do lado oriental a lagoa verde.
Ao longe, na baía verde um barco navega com mercadorias.
Um aspecto do lado ocidental da ilha. Se tiver como destino a Tailândia reserve três a quatro dias para desfrutar desta beleza e vá na época das chuvas ( Julho, Agosto)porque encontra sempre menos pessoas, embora para o nosso gosto a ilha estivesse lotada. Agora imagine no Verão ( Dezembro, Janeiro ) deve ser quase impossível circular.

Bangkok - Palácio Real

Visitar o Palácio Real é obrigatório. A beleza e opulência dos materiais usados dá-lhe um brilho de pedra preciosa. A minúcia do revestimento das paredes, feita de ladrilhos brilhantes, com apenas 1 cm quadrado, deixa adivinhar o tempo que levou a construir.
A melhor forma de chegar ao palácio é de taxi. Encontra pontos de taxi em quase todas as ruas movimentadas. Os tuk-tuk é outra forma de se deslocar na cidade, no entanto dada a sua dimensão não é aconselhável, sob pena de ir parar a um lugar que não conhece, apenas para lhe extorquírem mais dinheiro.
Um conselho ao viajante. Nunca apanhe um taxi à porta do hotel. Os taxistas tem um acordo com os logistas para levar os clientes. Pode dar por si num sitio bem longe e sem ter forma de voltar. Não lhe fazem mal, mas causa um grande incomodo.
Apanhe um taxi na rua. Os taxistas percebem um minimo de ingles. Para facilitar a comunicação pode sempre usar o seu guia turístico, normalmente têm muitas imagens.
Cuidado na entrada do palácio, por vezes ocorrem pequenos roubos. Prepare-se para ser assediado por vendedores de todo o tipo de coisas. Basta manter-se firme e dizer que não, sempre com um sorriso. Este é o povo do "sorriso", nunca falam alto, nem mostram má vontade. Como são persistentes é difícil dizer que não.
Leve um chapéu ou um guarda sol para se proteger, nas horas de calor quase frita a pele. A melhor altura para visitar a Tailândia é na época das chuvas. O incomodo de apanhar algumas chuvas, compensa o facto de não ter um calor insuportável e muitos turistas por todo o lado.
O palácio Real faz um contraste interessante com os edifícios novos da cidade. O antigo coexiste com o mais moderno pacificamente, como quase tudo neste país.
Os trabalhos de reconstrução estão presentes em alguns templos do palácio. Buda tem aqui a sua casa e são imensas as estátuas por todo o palácio.
É "obrigatório" rezar ( não sei se este é o termo adequado) a Buda. Para isso é preciso deixar os sapatos na entrada dos templos. Cuidado, se forem bons e de marca pode ficar sem eles. Quando volta não os encontra na prateleira onde os deixou.

Continua no próximo post. Tem perguntas? Deixe na caixa de comentários. Responderemos de certeza.